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Ritidoplastia

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Ritidoplastia

Fonte: SBCP – Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

A Ritidoplastia é indicada para pessoas que possuem flacidez na pele do rosto ou nas estruturas da região. O resultado é o reposicionamento das estruturas da face e a retirada do excesso de pele em casos de flacidez.

A cirurgia trata principalmente situações como:

  • Queda das bochechas (chamado terço médio da face);
  • Flacidez no contorno da mandíbula e do pescoço;
  • Sulco nasogeniano em destaque (bigode chinês);
  • Acúmulo de gordura na região do queixo.

Como é feita a ritidoplastia?

Geralmente o procedimento começa com cortes por dentro do cabelo, entre uma orelha e outra, no alto da cabeça (imitando a posição de um arco de prender o cabelo). Em seguida, normalmente é feita a remoção dos excessos de músculosque causam as rugas na região frontal (testa).

Ainda por meio dos cortes, o cirurgião realiza o descolamento da pele da face e do pescoço, de acordo com a necessidade de cada caso. É neste momento em que se altera as estruturas musculares mais profundas do rosto, com o objetivo de proporcionar mais naturalidade à face.

No momento seguinte é feita a chamada tração, ou seja, estica-se a pele que foi descolada e retira o que estava excedente. Caso seja necessário, a cirurgia segue para a alteração das pálpebras e da lipoaspiração da região do pescoço (papada), onde é feito um tratamento da flacidez de toda esta musculatura.

Pré e pós-operatório
Quando se decide pela ritidoplastia é necessário que haja uma conversa franca entre médico e paciente para alinhar as expectativas e possibilidades de resultados a serem alcançados, evitando, assim, desentendimentos.

“É importante ressaltar que a ritidoplastia não altera as características faciais do indivíduo e não é capaz de interromper o processo natural de envelhecimento”, reforça Marco Cassol.

Em seguida passa-se à preparação normal de um pré-operatório, na qual deve ser comunicado ao médico  qualquer doença que possa impedir ou dificultar sua realização, como alergia, pressão arterial, diabetes, problemas de coagulação etc.

Geralmente, para esta cirurgia é aplicada uma anestesia geral. Em poucos casos pode ser feita apenas com uma anestesia local e sedação. O procedimento dura em torno de duas a três horas, com um tempo médio de internação entre 12 a 24 horas. As cicatrizes recorrentes do procedimento são escondidas pelo cabelo da paciente, ficando imperceptíveis.

No pós-operatório, o cirurgião certamente irá indicar o uso de colírios oftalmológicos e a elevação da cabeceira da cama por alguns dias. Normalmente, os pontos serão retirados em aproximadamente cinco dias, podendo a paciente retornar às atividades normais após uma semana.

Já as atividades mais intensas podem ser realizadas somente após 15 dias. É preciso evitar, pelos meses seguintes, bebidas alcoólicas, saunas, e banhos de vapor.

É importante lembrar que qualquer procedimento cirúrgico deve ser feito por um profissional qualificado, o que pode ser determinante para reduzir ao máximo os riscos e possibilitar melhores resultados.

Fonte: SBCP – Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica