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Quanto ao volume e forma dos implantes, deve ser analisado o tórax, largura e altura, a forma e volume da mama existente, desejos da paciente e possibilidades.

Sabendo que próteses muito volumosas, além do possível, tornam as mamas artificiais, e com maior possibilidade de ter anestesia das aréolas, ou dores por proximidades dos nervos periféricos que ficam próximos demais do implante.

E que historicamente nos anos 80 as mulheres desejavam mamas muito pequenas, e solicitavam “mama de homem”. E quando não tinham nada usávamos colocar 120 a140 mililitros.

Os volumes foram aumentando e passou-se ao exagero, com suas consequências, e agora muitas delas retornam desejando uma certa redução.

Na atualidade estamos observando a realidade. Mamas que trazem conforto psíquico sem exageros, o que é correto.

Cabe ao cirurgião orientar possibilidades de volumes com os desejos das pacientes sem trazer desconforto. E saberem que é uma soma da mama existente com a prótese. E isso é o cirurgião que deve saber porque as pacientes em geral não sabem qual é o volume de suas próprias mamas. E cabe a ele escolher a forma do implante que somada a forma da mama existente que vai formar um conjunto bonito e proporcional.

Não adianta dizer que a amiga colocou tal prótese, com tal volume e ficou bonito, então quero essa. Isso só é válido se for para gêmeas univitelinas. Cada caso tem suas nuances anatômicas diferentes.

As proporções entre as visualizações frontal, lateral e vertical da mama são importantíssimas para se obter um resultado harmonioso. E entre essas medidas devemos procurar a proporção em direção a 1/1.618, que é denominada de Phi. Proporção áurea ou divina. Mas desde 1/1.4 já existe beleza matematicamente visualizada. Beleza não é subjetiva, é objetiva e reprodutível.

VOLUME, FORMA E PROPORÇÃO FORMAM O TRIPÉ CONCEITUAL DA BELEZA NO CORPO HUMANO.